sábado, 2 de abril de 2011

Piercing bucal

A colocação do piercing nessa região tem crescido bastante e já preocupa os especialistas em odontologia, devido à série de complicações que ele pode trazer ao usuário, como alergias, fratura nos dentes, periodontites, halitose (mau hálito), infecções locais, inflamação severa na língua, alteração da fala, trauma no palato, hemorragias e outras conseqüências que ainda estão sendo pesquisadas.
A colocação do piercing nessa região tem crescido bastante e já preocupa os especialistas em odontologia, devido à série de complicações que ele pode trazer ao usuário, como alergias, fratura nos dentes, periodontites, halitose (mau hálito), infecções locais, inflamação severa na língua, alteração da fala, trauma no palato, hemorragias e outras conseqüências que ainda estão sendo pesquisadas.
Em recente publicação na revista da Clínica Mayo de Rochester (USA), o piercing bucal foi relacionado à endocardite infecciosa (infecção no coração). Num outro trabalho realizado na Alemanha, com 273 pessoas portadoras de piercings na boca, foram verificadas alterações bucais em 60% dos casos. 
A revista odontológica americana JADA, uma das publicações de maior credibilidade no mundo, relacionou o piercing bucal com hepatite B, C, D e até a aids. 
 Já a Escola de Odontologia de Nova Jersey publicou na revista General Dentistry um artigo afirmando que o piercing bucal aumenta o risco de câncer na boca, devido aos traumas que pode causar na mucosa.
Palavra de especialista 
No entanto, mesmo havendo vários trabalhos científicos provando que o piercing bucal faz mal à saúde, é complicado convencer os jovens sobre os riscos que correm. Resultado: os odontologistas mudaram de estratégia. Em vez de só contra-indicá-lo, passaram a orientar sobre os danos que podem causar e a ensinar o adolescente, portador do acessório, a se proteger e a se cuidar o máximo possível.
Palavra de especialista 
No entanto, mesmo havendo vários trabalhos científicos provando que o piercing bucal faz mal à saúde, é complicado convencer os jovens sobre os riscos que correm. Resultado: os odontologistas mudaram de estratégia. Em vez de só contra-indicá-lo,
passaram a orientar sobre os danos que podem causar e a ensinar o adolescente, portador do acessório, a se proteger e a se cuidar o máximo possível.

- NA LÍNGUA, BOCHECHA OU LÁBIOS

Diminuir a mobilidade do adorno: não brincar de torcer, mordiscar, girar ou tocar o piercing com as mãos, já que esses tipos de hábitos aumentam os traumas na mucosa.
Tomar muito cuidado durante a mastigação: na hora de provar os alimentos, certificar-se de que não está mordendo o piercing, o que pode provocar desgastes ou fraturas nos dentes.
Tirar o piercing durante a higiene bucal. Após alimentar-se, retire o adorno, escove os dentes, use o fio dental, higienize a língua e as bochechas internas com a escova e, em seguida, escove o piercing como uma prótese dentária antes de colocá-lo no local.
Fazer bochechos com produto antisséptico. Para tanto, consulte um dentista que irá indicar a melhor marca e a dosagem diária do líquido.



Nenhum comentário:

Postar um comentário