sexta-feira, 29 de abril de 2011

Você sabe o que é HALITOSE?

O que é: A halitose é uma alteração do hálito que o torna desagradável, podendo significar ou não uma mudança patológica. É um sinal indicativo de que alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação), esteja acontecendo. A halitose não significa apenas uma doença, mas também, uma alteração das condições fisiológicas como por exemplo a halitose matinal, que a maioria das pessoas têm. A halitose em geral é um problema de saúde com conseqüências sociais e econômicas, morais e psicoafetivas tão sérias que aflige, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial. A halitose também é conhecida como hálito fétido, mau hálito, fedor da boca.O hálito é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Estas substâncias partem do intestino para o fígado, para a bile, para o sangue e finalmente para os pulmões, quando são eliminados pela expiração. Causas :A halitose geralmente está associada à existência de cáries e a má higiene bucal, porém pode ter outra origem como a respiratória, (sinusite e amidalite) digestiva, (erupção gástrica, dispepsia, neoplasias e úlcera duodenal) e a de origem metabólica e sistêmica (diabetes, enfermidades febris, alterações hormonais, secura da boca, estresse).Tipos de halitose: A halitose fisiológica relaciona-se a diminuição do fluxo salivar durante o sono: existe um fluxo mínimo de saliva durante o sono. Assim, ocorre putrefação de células epiteliais esfoliadas que permanecem retidas durante esse período ocasionando um odor desagradável, o qual desaparece após a higienização oral pela manhã, restabelecendo o fluxo salivar aos valores normais.
A halitose provocada por medicamentos se deve ao fato de que algumas drogas podem alterar a sensação de gosto e olfato como: sais de lítio, penicilina e tiocarbamida, causando halitose subjetiva, ou ainda podem ser excretadas através do pulmão. Alguns medicamentos antineoplásicos, anti-histamínicos, anfetaminas, tranqüilizantes, diuréticos, fenotiaminas e outras drogas provocam diminuição do fluxo salivar ocasionando o mau hálito.Halitose imaginária, halitofobia ou halitose psicossomática: ocorre em pacientes que apresentamalteração no olfato e passam a acreditar que possuem halitose, porém outras pessoas não detectam o fato.Existe outro tipo de halitose que é a temporária, de origem alimentar. Esta pode ser causada pela ingestão de alimentos com alho, cebola, condimentos, jejum prolongado, bebidas alcoólicas, pois o metabolismo desses alimentos e bebidas produz ácidos e outros compostos que são excretados através dos pulmões.Prevenção:Seja qual for a causa da halitose a higiene bucal é fundamental para o sucesso do tratamento, além da eliminação da sua respectiva causa. Ë imperativo que além da escovação e do uso do fio dental promova-se a periódica limpeza da língua após as refeições e ao deitar, evitando o acúmulo de bactérias. Consultas odontológicas devem ser estimuladas, principalmente quando o paciente for portador de várias restaurações, próteses fixas ou adesivas, pois as mesmas podem estar com áreas que retenham restos de alimentos.- uso de fio dental e boa escovação, limpando também a língua, após qualquer refeição; - consulta regular ao dentista; - realização de bochechos com produtos anti-sépticos; - ter uma dieta balanceada e evitar comer entre as refeições; - beber pelo menos dois litros de água por dia; - controlar o estresse; - evitar o excesso de comidas gordurosas, cigarros, café, frituras.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Transposição Dentária

Transposição entre incisivo lateral e canino permanentes inferiores
Conceitua-se como transposição dentária, a ectopia de dentes permanentes que redunda na inversão de suas posições naturais na arcada dentária, no mesmo quadrante6. Dois tipos de transposições dentárias são apontados na literatura como apresentando etiologia essencialmente genética e, portanto, comumente associadas a outras anomalias dentárias: a transposição entre canino e primeiro pré-molar na arcada superior, e a transposição entre canino e incisivo lateral permanentes na arcada inferior25.
Uma transposição quase sempre incompleta entre o incisivo lateral e o canino inferiores resulta da erupção ectópica do incisivo lateral para distal, durante o primeiro período transitório da dentadura mista. Nessa circunstância, o dente ectópico é o incisivo lateral. O canino permanente mantém-se em seu trajeto eruptivo normal. O incisivo lateral inferior permanente, quando "erra" o seu trajeto eruptivo, desloca-se para distal, com uma marcante angulação de seu longo eixo de modo que a coroa desloca-se para distal (geralmente com rotação mesiolingual), chocando-se contra e reabsorvendo a raiz do primeiro molar decíduo, enquanto o ápice radicular localiza-se próximo à sua posição normal (Fig. 12). No final do segundo período transitório da dentadura mista - quando o problema não é interceptado -, o canino inferior, geralmente em sua posição normal na arcada dentária, ao irromper define a transposição dentária.

Essa anomalia apresenta uma prevalência rara, aparecendo em aproximadamente 0,03% da população, e afeta predominantemente o gênero feminino (75% dos casos). Expressa-se bilateralmente em, aproximadamente, 17% dos casos e, quando ocorre unilateralmente, o lado direito aparece mais afetado (68%) do que o esquerdo (32%)23.
Existem algumas evidências de que a etiologia da transposição entre o incisivo lateral e o canino inferior apresenta um caráter genético23,25. Peck, Peck e Kataja23, numa notável amostra de 60 pacientes com esse tipo de transposição, acharam uma prevalência aumentada de agenesias e de incisivos laterais conoides associada a essa anomalia de posição (Tab. 1). Mais especificamente, essa modalidade de transposição associa-se com alta prevalência de agenesias de segundos pré-molares e terceiros molares, enquanto a prevalência de agenesia de incisivos laterais superiores não difere da população em geral23.




Na dentadura permanente, o tratamento da transposição entre o incisivo lateral e o canino inferior resume-se no alinhamento, mantendo a posição permutada desses dentes na arcada dentária23. Duas razões justificam essa abordagem terapêutica. A primeira delas é o paralelismo radicular dos dentes envolvidos na transposição, observado após o estágio de dentadura mista23. Outra característica morfológica local que invalida a tentativa de reverter a ordem dentária diz respeito à quantidade de osso disponível na mandíbula, no sentido vestibulolingual. Diferentemente, quando a transposição é diagnosticada mais precocemente, ainda na dentadura mista, o tratamento interceptor bem conduzido pode prevenir a determinação efetiva da transposição. No estágio que precede a erupção do canino inferior, somente a coroa do incisivo lateral mostra-se em posição ectópica, enquanto o ápice mantém sua posição normal23,29. Nessa fase, a verticalização do incisivo lateral inferior, mediante mecânica com aparelho fixo parcial, ou nivelamento 4x2, evita a ocorrência da transposição com a erupção dos caninos inferiores29 



terça-feira, 26 de abril de 2011

Saúde Coletiva

O objeto de investigação e práticas da Saúde Coletiva compreende as seguintes dimensões:
  1. o estado de saúde da população ou condições de saúde de grupos populacionais específicos e tendências gerais do ponto de vista epidemiológico, demográfico, sócio-econômico e cultural;
  2. os serviços de saúde, enquanto instituições de diferentes níveis de complexidade (do posto de saúde ao hospital especializado), abrangendo o estudo do processo de trabalho em saúde, a formulação e implementação de políticas de saúde, bem como a avaliação de planos, programas e tecnologias utilizada na atenção à saúde;
  3. o saber sobre a saúde, incluindo investigações históricas, sociológicas, antropológicas e epistemológicas sobre a produção de conhecimentos nesse campo e sobre as relações entre o saber "científico" e as concepções e práticas populares de saúde, influenciadas pelas tradições, crenças e cultura de modo geral.

domingo, 17 de abril de 2011

Cuidados após tratamento de canal..

O primeiro cuidado é restaurar o dente o mais breve possível para evitar a fratura da coroa e a recontaminação do canal por microorganismos da saliva. Outro cuidado que se deve tomar é fazer controle clínico-radiográfico após 6 meses. Se o dente apresenta lesão óssea  perirradicular, os controles são realizados a cada 6 meses até o desaparecimento da lesão. Se essa lesão não diminuir ou não desaparecer no período de 2 anos, é recomendável que se repita o tratamento de canal ou se faça a cirurgia apical, para evitar a extração do dente.

I Odontofest! Uma pequena parte dos universitários! Gente linda.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Acima das desilusões


Na vida todos nós enfrentamos desilusões.

Nos decepcionamos com amigos, parentes, e até conosco mesmo.

Nos desiludimos quando vemos um sonho se transformar em pesadelo, um alvo se transformar numa miragem bem distante, um desejo desaparecer como uma neblina.

A desilusão dói, como um ferimento. Atinge a qualquer um, sem acepção.

Mas o importante é saber que novos sonhos podem ser sonhados, e que um novo dia certamente amanhecerá.

Fomos criados por Deus com a incrível capacidade de nos recuperarmos.

Fomos feitos com a capacidade de sair das cinzas para a glória, do nada para o tudo, da derrota para a vitória.

Como a águia, temos dentro de nós o desejo de voar grandes alturas, portanto também acima das desilusões.

Cada desilusão é um convite a um novo sonho, a uma nova visão da vida.

É um convite a um novo desafio, a um novo caminho... 

(Pr. Edilson Ramos) 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Qual a durabilidade de um dente restaurado?

Os dentes restaurados podem durar a vida toda quando tratados adequadamente. Devido ao fato de ainda ser possível o aparecimento de cárie em um dente tratado, uma boa higiene bucal e exames dentários regulares se fazem necessários, a fim de evitar problemas futuros.

Como não há mais uma polpa viva que mantenha o dente hidratado, os dentes com raiz tratada podem se tornar quebradiços e mais sujeitos à fratura. Este é um importante aspecto a ser levado em conta quando for optar entre uma coroa ou restauração após o tratamento de canal.

Para se determinar o sucesso ou fracasso do tratamento de canal, o método mais confiável é comparar novas radiografias com aquelas tiradas antes do tratamento. Esta comparação mostrará se o osso continua sendo destruído ou se está sendo regenerado.

Como é tratado o canal?

O tratamento de canal é feito em várias etapas, realizadas em várias visitas ao consultório, dependendo do caso. São elas:
  • Primeiramente, é feita uma abertura na da parte posterior de um dente frontal ou na coroa de um dente posterior, molar ou pré-molar.
  • Em seguida a polpa infeccionada é removida (pulpectomia), o espaço pulpar e os canais são esvaziados, alargados e limados, em preparação para o seu preenchimento.
  • Se mais de uma visita for necessária, uma restauração temporária é colocada na abertura da coroa, a fim de proteger o dente no intervalo das visitas.
  • A restauração temporária é removida e a cavidade da polpa e canal são preenchidos permanentemente. Um material em forma de cone (flexível) é inserido em cada um dos canais e geralmente selado em posição com um cimento apropriado. Algumas vezes um pino de plástico ou metal é colocado no canal para se conseguir maior resistência.
  • Na etapa final, uma coroa é geralmente colocada sobre o dente para restaurar seu formato e lhe conferir uma aparência natural. Se o dente estiver fraturado ou muito destruído pode ser necessário colocar um pino cimentado no canal antes da confecção da coroa.

sábado, 2 de abril de 2011

Piercing bucal vs piercing no dente

É importante saber diferenciar o piercing bucal do piercing no dente. No primeiro caso, o acessório é colocado após a perfuração da mucosa dos lábios, das bochechas ou da língua. É confeccionado em ouro, aço cirúrgico ou titânio, materiais que apresentam boa compatibilidade, o que não impede ‘efeitos colaterais’ após a sua colocação, que geralmente é feita nas lojas que vendem o produto.
Já o piercing dental — um pequeno strass ou lasca de metal brilhante (como o ouro ou o aço) — é colado na face externa do dente. E somente um dentista pode fixá-lo, utilizando, para tanto, uma cola especial compatível com o dente. “Muitos jovens tentam colar o piercing com cola caseira. E acabam provocando grandes estragos nos dentes”, alerta Marcelo Mendes Pinto, professor do curso de Odontologia e da Clínica de Hebiatria (atendimento especial a adolescentes), da Uninove, de São Paulo. O professor explica como devem ser os cuidados bucais para quem tem um dos dois tipos de piercing bucal.

A Primeira foto é o piercing no dente e a segunda é o Piercing bucal



Piercing bucal

A colocação do piercing nessa região tem crescido bastante e já preocupa os especialistas em odontologia, devido à série de complicações que ele pode trazer ao usuário, como alergias, fratura nos dentes, periodontites, halitose (mau hálito), infecções locais, inflamação severa na língua, alteração da fala, trauma no palato, hemorragias e outras conseqüências que ainda estão sendo pesquisadas.
A colocação do piercing nessa região tem crescido bastante e já preocupa os especialistas em odontologia, devido à série de complicações que ele pode trazer ao usuário, como alergias, fratura nos dentes, periodontites, halitose (mau hálito), infecções locais, inflamação severa na língua, alteração da fala, trauma no palato, hemorragias e outras conseqüências que ainda estão sendo pesquisadas.
Em recente publicação na revista da Clínica Mayo de Rochester (USA), o piercing bucal foi relacionado à endocardite infecciosa (infecção no coração). Num outro trabalho realizado na Alemanha, com 273 pessoas portadoras de piercings na boca, foram verificadas alterações bucais em 60% dos casos. 
A revista odontológica americana JADA, uma das publicações de maior credibilidade no mundo, relacionou o piercing bucal com hepatite B, C, D e até a aids. 
 Já a Escola de Odontologia de Nova Jersey publicou na revista General Dentistry um artigo afirmando que o piercing bucal aumenta o risco de câncer na boca, devido aos traumas que pode causar na mucosa.
Palavra de especialista 
No entanto, mesmo havendo vários trabalhos científicos provando que o piercing bucal faz mal à saúde, é complicado convencer os jovens sobre os riscos que correm. Resultado: os odontologistas mudaram de estratégia. Em vez de só contra-indicá-lo, passaram a orientar sobre os danos que podem causar e a ensinar o adolescente, portador do acessório, a se proteger e a se cuidar o máximo possível.
Palavra de especialista 
No entanto, mesmo havendo vários trabalhos científicos provando que o piercing bucal faz mal à saúde, é complicado convencer os jovens sobre os riscos que correm. Resultado: os odontologistas mudaram de estratégia. Em vez de só contra-indicá-lo,
passaram a orientar sobre os danos que podem causar e a ensinar o adolescente, portador do acessório, a se proteger e a se cuidar o máximo possível.

- NA LÍNGUA, BOCHECHA OU LÁBIOS

Diminuir a mobilidade do adorno: não brincar de torcer, mordiscar, girar ou tocar o piercing com as mãos, já que esses tipos de hábitos aumentam os traumas na mucosa.
Tomar muito cuidado durante a mastigação: na hora de provar os alimentos, certificar-se de que não está mordendo o piercing, o que pode provocar desgastes ou fraturas nos dentes.
Tirar o piercing durante a higiene bucal. Após alimentar-se, retire o adorno, escove os dentes, use o fio dental, higienize a língua e as bochechas internas com a escova e, em seguida, escove o piercing como uma prótese dentária antes de colocá-lo no local.
Fazer bochechos com produto antisséptico. Para tanto, consulte um dentista que irá indicar a melhor marca e a dosagem diária do líquido.



Os primeiros dentes nasceram

Quando os primeiros dentes nascerem, deve entrar em ação não apenas a escova de dentes como outros cuidados. A amamentação noturna, em especial, deve ser evitada para evitar a fermentação do leite e a possível ocorrência de cáries. Deve-se evitar também a ingestão de alimentos como chicletes, balas, doces e frituras, que aumentam os riscos da proliferação de bactérias. “Em muitos casos, é inevitável que a criança coma estes alimentos. Por isto, se for o caso, sempre é preciso escovar os dentes após a ingestão”, diz Glenda.
O cuidado com os dentes de leite é fundamental para o bom desenvolvimento da dentição definitiva. “Os primeiros dentes são guias de nascimento para os permanentes”, afirma a odontopediatra. Por isto, além do cuidado com a correta higienização, é recomendável evitar o uso de chupeta e de mamadeira – indicada somente até os dois anos de idade.
Quando os primeiros dentes de leite começarem a cair, o dentista merece uma nova visita. “Se os pais conseguirem tirar o dente da criança, não há problema. Em alguns casos, a raiz é totalmente absorvida e o dente pode cair em uma mordida ou em outra ocasião”, diz a odontopediatra. Porém, se ainda existir uma parte da raiz, a tentativa caseira de arrancar o dente pode machucar a boca da criança e prejudicar o desenvolvimento da próxima dentição”, alerta a doutora Glenda.



Dentes: Recém-nascidos

Enquanto a alimentação do bebê for exclusivamente leite materno, a limpeza bucal será feita apenas se a criança regurgitar após da amamentação. “Neste caso, a mãe pode pegar uma gase ou uma fralda, umedecer levemente, enrolar no dedo e limpar só o leite grosso e coalhado que fermentou”, explica Glenda. A limpeza deve ser suave para não ferir a gengiva da criança. Não precisa ser feita após a amamentação normal, já que o leite materno possui anticorpos para o recém-nascido. Quando os primeiros dentes nascerem, a opção deve ser a escova para bebês, pequena e com cerdas macias.
A primeira visita da criança ao dentista pode ser feita logo após o nascimento. “Um profissional pode orientar melhor quanto à higiene e alimentação adequada para evitar problemas para a dentição”, diz Glenda. Após os seis meses de amamentação exclusiva, o bebê pode começar a ingerir outros tipos de alimentos, como papinhas e frutas amassadas. “A mastigação destes alimentos podem ajudar a desenvolver os ossos da face, uma boa mordida e a musculatura da boca do bebê”, afirma a odontopediatra.
Outro cuidado importante é em relação à possível transmissão de bactérias para a criança, que podem provocar cáries. Por isto, evite assoprar os alimentos, ato comum quando queremos esfriar uma comida. “Isso pode acontecer com pessoas de qualquer nível social, e é um alerta que sempre dou”, diz a doutora Glenda. “Quando a criança nasce, ela tem poucas bactérias, pode correr o risco de pegar novas e ter cárie apenas por conta de um ato que pareceu ingênuo”, explica a odontopediatra. A recomendação vale não apenas para as mães, como para qualquer pessoa que tenha contato com as crianças, como babás, avós e outros parentes. 


Dentes: os cuidados com a mãe e com o bebê

A gravidez exige tantos cuidados diferentes que, em alguns casos, a gestante pode deixar de lado a saúde bucal. Nesta fase da vida, porém, os cuidados com os dentes devem ser tão grandes como em outros tempos, quando o bebê ainda não era prioridade. Problemas como infecções na gengiva ou em outras estruturas que dão sustentação aos dentes podem levar ao parto prematuro por conta de alterações hormonais provocadas pela produção de prostaglandinas, um dos hormônios que induzem ao parto. “A maioria das gestantes não sabe disso”, diz Glenda Nahás, odontopediatra especialista da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno) e mestre em odontopediatria pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP).
O alerta, porém, não é motivo para pânico, pois quem tiver um bom acompanhamento em qualquer período da vida, além da gravidez, corre poucos riscos de desenvolver problemas bucais específicos apenas por conta da gestação. A ida ao dentista deve continuar a ser periódica. As restrições ficam valendo para poucos casos, como cirurgias – principalmente por conta das anestesias – e radiografias, a não ser que a dor seja insuportável, como explica Glenda Nahás. “Nos casos mais sérios, a anestesia pode até ser dada, mas precisa ser especial para a gestante, como a lidocaína”, diz a profissional. Já a radiografia, que pode causar alterações no feto, em especial nos primeiros meses de gestação, só deve ser utilizada com cuidados específicos e em casos pontuais, como um tratamento de canal, por exemplo. A gestante que precisar passar por um raio X deverá usar um avental de chumbo sobre a barriga para proteger o bebê dos efeitos da radiação.
Além de manter os cuidados usuais com a saúde bucal, a gestante também deve cuidar da alimentação. É recomendável ingerir alimentos com cálcio e fósforo durante a fase de formação do bebê. Este período também pode ser útil para que a futura mamãe possa ter as primeiras dicas de como cuidar dos dentes da criança.


Que informações sobre a saúde bucal um indivíduo da terceira idade deve ter?

Até mesmo quem escova e usa fio dental regularmente, pode ter alguns problemas específicos. Muitas pessoas na terceira idade usam dentaduras, tomam remédios e têm problemas de saúde geral. Felizmente, seu dentista pode ajudar você a encarar estes desafios com êxito quase que garantido.
  • As cáries e os problemas com a raiz dos dentes são mais comuns em pessoas da terceira idade. Por isso, é importante escovar com um creme dental que contenha flúor, usar fio dental todos os dias e não deixar de ir ao dentista.
  • A sensibilidade pode se agravar com a idade. Com o passar do tempo é normal haver retração gengival que expõe áreas do dente que não estão protegidas pelo esmalte dental. Estas áreas podem ser particularmente doloridas quando atingidas por alimentos e bebidas quentes ou frias. Nos casos mais severos, pode ocorrer sensibilidade com relação ao ar frio e a alimentos e líquidos doces ou amargos. Se seus dentes estiverem muito sensíveis, tente usar um creme dental apropriado. Se o problema persistir, consulte o dentista já que esta sensibilidade pode indicar a existência de um problema mais sério, como, por exemplo, cárie ou dente fraturado.
  • As pessoas mais velhas se queixam de boca seca com freqüência. Este problema pode ser causado por medicamentos ou por distúrbios da saúde. Se não tratado, pode prejudicar seus dentes. Seu dentista pode recomendar vários métodos para manter sua boca mais úmida, como tratamentos ou remédios adequados para evitar a boca seca.
  • Enfermidades preexistentes (diabete, problemas cardíacos, câncer) podem afetar a saúde da sua boca. Converse com seu dentista sobre quaisquer problemas de saúde existente para que ele possa ter uma visão completa da situação e para que possa ajudar você de forma mais específica.
  • As dentaduras tornam mais fácil a vida de muitas pessoas da terceira idade, mas exigem cuidados especiais. Siga rigorosamente as instruções do seu dentista e, caso ocorra qualquer problema, marque uma consulta. Os portadores de dentaduras definitivas devem fazer um exame bucal geral pelo menos uma vez por ano.
  • A gengivite é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode se tornar muito sério, especialmente em pessoas de mais de 40 anos. Vários fatores podem agravar a gengivite, inclusive:
    1. Má alimentação.
    2. Higiene bucal inadequada.
    3. Doenças sistêmicas, como a diabete, enfermidades cardíacas e câncer.
    4. Fatores ambientais, tais como o estresse e o fumo.
    5. Certos medicamentos que podem influenciar os problemas gengivais.
    • Como as doenças gengivais são reversíveis em seus primeiros estágios, é importante diagnosticá-las o mais cedo possível. As consultas periódicas garantem o seu diagnóstico e o seu tratamento precoce. É importante saber que a boa higiene bucalevita o aparecimento de enfermidades gengivais.
  • As coroas e pontes são usadas para reforçar dentes danificados ou substituir dentes extraídos. Uma coroa é usada para recobrir um dente que sofreu perda de substância. Ela fortalece a estrutura do dente e melhora a sua aparência, sua forma ou seu alinhamento. As pontes ou próteses fixas são usadas para substituir um ou mais dentes faltantes e são fixadas nos dentes naturais ou nos implantes situados ao lado do espaço deixado pelo dente extraído.


O que o fumo pode causar nos dentes?

- O fumo interfere com a química da boca, criando um acúmulo na placa, amarelando os dentes e contribuindo com a cárie. Fumantes podem perder os dentes muito antes do tempo.

- Há quem diga que usar bicarbonato durante a escovação ajuda, e realmente fica branco, mas especialistas revelaram que podem estragar os dentes. Quem normalmente fuma pode acelerar o processo de manchas nos dentes.



câncer bucal e o tabaco = O câncer bucal já fez, no Brasil, mais de 11 mil vítimas masculinas e cerca de quatro mil entre as mulheres. A doença abrange as neoplasias malignas de cavidade oral – mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua, assoalho da boca e de lábio -, é mais frequente em pessoas brancas e tem maior incidência no lábio inferior que no superior. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o câncer nas regiões da boca que não o lábio acomete principalmente tabagistas, e os riscos aumentam quando o fumante é também alcoólatra.
Entre outros malefícios provocados na cavidade oral, o fumo destrói as enzimas da saliva que combatem substâncias prejudiciais. Isto torna a saliva uma mistura corrosiva de compostos químicos do tabaco na boca, facilitando o surgimento de células cancerígenas. Quem fuma 30 cigarros/dia já pode apresentar lesão pré-maligna.

Câncer Bucal, causado pelo cigarro

Como escovar os dentes corretamente ?

Primeiramente obter uma escova boa e macia, para que não machuque sua gengiva, que é bastante sensível, escove os dentes com movimentos circulares, indo desde a gengiva até o outro ponto máximo da gengiva oposta. Movimente várias vezes e escove pelo menos duas vezes , para certificar-se que está tudo limpo e em ordem.
*A primeira normalmente é para tirar as sujeiras mais grossas. Logo em seguida escove novamente para que fique mais limpo seus dentes. É muito importante também o uso do fio dental, passe-o em todos os dentes, só cuidado para não machucar profundamente sua boca. Escovar o dente é fundamental para uma boca limpa e saudável, deixa os dentes mais brancos, o sorriso mais bonito, seu hálito refrescante e sua boca protegida.



Como Fazer a Limpeza e Passar o Fio Dental


Depois da escovação, pegue um pedaço de fio dental e tente passar devagar no pequeno vão entre os dentes fazendo movimentos circulares sobre a raiz deles – em ambos os lados.

Depois faça bochecho com água e de preferência escove novamente. Para finalizar, se preferir use um enxaguante bucal.
É importante realizar esta limpeza depois de todas as refeições, assim você mantém sua boca saudável, livre de problemas e com um sorriso perfeito.