Amor: Para quem acredita!

Bom amigos, faz um tempinho que não uso meu blog, mas hoje li uma história real relacionada ao AMOR e decidi publicar aqui no meu mural não para sensibilizar, mas para transmitir a vocês o que senti. Leiam, vale muito a pena!

Monica - (25/05/2011 - 13:45)

Bem! Minha história é bem...bem...resumida em quarenta minutos!

Desde a minha infância, (comecei a namorar um menino 2 anos mais velho que eu), chegamos na pré-adolescência...namorando, na adolescência...namorando, foi quando nossos pais perceberam que o sentimento era sério. Então... tudo desandou, meus pais contra a mãe dele contra, não conseguíamos entender o motivo, então namorávamos escondido com a ajuda de todos os familiares, até que mudei de cidade, mas mesmo assim namorando. Cada dia que passava ficava mais difícil, até que ele veio morar na mesma cidade onde eu estava morando, arrumou trabalho, estudo e tudo muito difícil para nós.

Até que...(ele com uns 17 anos e eu com 15anos) em uma festa comemorativa de um dos membros da família de meu pai, ele decidiu enfrentar meus pais e pediu minha mão em namoro, minha mãe aceitou e disse que nem precisaria falar com meu pai, pois ele concordaria com ela no que ele decidisse em relação ao nosso namoro... estávamos tão felizes porque ficamos andando de mãos dadas entre todos, pois era a primeira vez que pudemos namorar sem se esconder, mas após uns quarenta minutos, minha mãe veio e me pegou pelos cabelos dizendo que eu não poderia namorar mais, pq meu pai não queria.

Eu enlouqueci naquela noite, de tanta tristeza, nem os parentes também entenderam, imagine ele? Coitado, olhei pela da porta do quarto onde eu estava chorando e vi no resto dele uma lagrima que descia a face, sabendo que esses quarenta minutos seriam os únicos mais felizes de nossas vidas.

E, assim foi uma luta após a outra, mas eu cedia muito o que meus pais ordenavam comecei a ter muito medo de encontrar com ele, pois minha mãe já o maltratava muito e a mãe dele também não fazia muito gosto, enfim, o tempo foi passando até que ele começou a namorar uma moça da cidade dele. Como eu sofria, mas ao mesmo tempo dava razão à ele. E o tempo passa e eu chegava a ficar doente de tanta tristeza, até que ele marcou o casamento...Meu Deus, fiquei sabendo do casamento uns quarenta dias antes e chorei todos os dias, até que numa sexta exatamente no dia 18 de Novembro de 1988 as 18:00 hs, ele se casou e eu (pra surpresa de todos) estava lá, aí imaginei, acabou meus sonhos de viver uma vida junto com meu amor. Que nada...Nem o casamento me tirou a esperança, eu tinha certeza que um dia viveríamos nossa história, nem que fosse só mais uns quarenta minutos.

O tempo foi passando, eles tiveram filho e eu ainda acreditando num futuro que era para nós, até que comecei a namorar, pronto consegui me livrar desse amor... Que nada! Não teve jeito, não consegui me casar até que depois de uns bons anos terminei o namoro, e a esperança não morria dentro de mim, tive mais namorados e nada de esquece-lo. Só que em todo esse tempo dele namorando e casado, sempre me procurava no trabalho e cada vez que ele ligava e aparecia, eu chegava a passar mal, a pressão caía a perna tremia o coração disparava

, enfim, sentia todas as emoções que uma adolescente apaixonada sente (tudo bem que eu já não era nenhuma adolescente mais), só que eu sempre o descartava, mesmo apaixonada, pois não devia, eu não queria ser a outra, ele sempre me dizendo que ia se separar dela. E, assim foi por anos...

Até que um dia ele me ligou no trabalho dizendo que precisava muito falar comigo sobre nós, e eu, como sempre o descartei (pois já fazia quase 20 anos que ele era casado e nada mudava, dizia que ia se separar e nada) e essa foi a última vez que ouvi a voz dele... Quinze dias depois dessa ligação alguém me liga dizendo que ele acabava de sofrer um acidente, corri até o pronto atendimento e ali fiquei sabendo que sua vida aqui na terra havia encerrado, ele acabava de falecer aos 38 anos de idade......

Que nada! Ainda o amo com todo meu coração, o tempo passou, já estou perto dos cinquenta anos de idade, me casei faz pouco tempo, mas não adianta.... meu pensamento é 24 horas para ele... continuo namorando escondido ainda, as vezes vou ao cemitério só pra ficar ao lado de seu túmulo imaginando como teria sido nossa vida.

Que nada! Uma coisa ainda acredito, caso haja outra vida...com certeza, nela nos encontraremos meu amor.

Eu.